Mãe e filha não conseguem aluguel acessível no Leblon e usam McDonald’s como moradia.

Com cinco malas grandes, elas passam seus dias na lanchonete, dormindo sentadas na calçada até a abertura da loja.



Duas mulheres chamadas Suzy e Bruna, são, praticamente, moradoras de uma unidade do McDonald’s no Leblon, bairro mais caro do país, há quase três meses. Com ao menos cinco malas grandes, elas passam seus dias na lanchonete, dormindo sentadas na calçada até a abertura da loja, localizada na esquina das ruas Carlos Góis e Ataulfo de Paiva, um dos endereços mais cobiçados do bairro. O estabelecimento fecha às cinco da manhã e reabre às dez. As fotos foram tiradas por uma equipe da CBN que acompanhou a família.




Os moradores da região observam a rotina das mulheres, que chamam atenção por sua aparência cuidada e a posse de celulares. Apesar da oferta de ajuda por parte de moradores, empresários e autoridades locais, elas recusaram toda assistência. Nem mesmo a Polícia Militar, o Segurança Presente e funcionários da prefeitura conseguiram convencê-las a aceitar ajuda.

Unidade do McDonald’s do Leblon


Suzy e Bruna afirmam ser mãe e filha, mas não fornecem sobrenomes. Com idades aparentes de cerca de 50 e menos de 30 anos, respectivamente, elas afirmam serem gaúchas, mas residem no Rio há oito anos. Suzy mencionou que está à procura de um aluguel no Leblon por até R$ 1.200, porém, essa busca tem se mostrado sem sucesso diante dos preços exorbitantes na região. O Leblon tem o metro quadrado mais caro da América Latina.

A história de Suzy e Bruna ganhou destaque nas redes sociais, onde relatos sugerem que as duas já passaram períodos no Aeroporto Internacional Tom Jobim e no parque Jardim de Alah, ambos no Rio de Janeiro. Há também alegações de que elas deram calote em um hotel em Copacabana há 2 anos. Segundo informações fornecidas a uma assistente social, Bruna aguarda o retorno do marido, que está em Paris, para que a família possa alugar um imóvel.

Comentários