iPad Air M2 é desmontado e mantém tradição de reparo complexo.

 


Mais recente modelo "acessível" da Apple, o iPad Air com chip M2 passou nesta semana pelo processo de desmanche do iFixit, mostrando que a gigante de Cupertino manteve a tradição de trazer um processo complicado de reparos para seus tablets. Em sua versão de 13 polegadas, o lançamento conta com melhorias, como o acesso fácil à bateria, mas a dificuldade de remover o display e alguns dos componentes internos impedem o dispositivo de ser realmente amigável de consertar.


Seguindo outros aparelhos da família, o novo iPad Air continua exigindo o aquecimento da tela para ser aberto, já que o corpo é composto de uma peça única de alumínio e não há parafusos para desprender qualquer parte do dispositivo. É nesse ponto em que as dificuldades começam: apesar do conceito "simples", a cola usada é bastante forte, e exige insistência para que o painel seja retirado.


A falta de um manual oficial de conserto é mais um elemento que complica o procedimento, mas como destaca a equipe do iFixit, o intuito é realmente evitar que o usuário faça os reparos por conta própria, forçando-o a levar o tablet em uma assistência especializada. Fora isso, assim como visto no desmanche do iPad Pro M4, há cabos para o microfone e display conectados — é preciso ter cuidado para não arrebentá-los.



Com esses obstáculos superados, há boas notícias: a bateria tem acesso fácil, não exigindo a retirada de outros componentes, e adota os adesivos puxáveis de remoção simples (conhecidos como "pull tabs"). Ainda que tenhamos uma enorme quantia de pull tabs, com ao menos oito deles, e que seja preciso aplicar certa força, essa etapa não é tão complicada quanto esperado.

Analisar as células revela uma bateria generosa bem maior que a da geração anterior, com 36,59 Wh, em vez dos 28,6 Wh do iPad Air 5. Com isso dito, há dois aspectos um tanto desanimadores a serem considerados: o modelo anterior era oferecido apenas em uma variante de 11 polegadas, e o iPad Pro de 13 polegadas entrega ainda mais capacidade, mesmo sendo mais fino e leve, com 38,99 Wh. Em resumo, há pouco aproveitamento de espaço por aqui, oportunidade perdida levando em conta o novo tamanho.


O restante das peças apresenta uma temática similar. Temos uma quantia exagerada de cabos que precisam ser removidos caso consertos mais profundos sejam feitos, e há algumas decisões curiosas por parte da Maçã, como o fato das caixas de som serem fixadas diretamente no corpo de alumínio, impedindo sua retirada individual.


No geral, o iPad Air M2 mantém a tradição da família ao ser pouco amigável para consertos, mesmo que alguns aprimoramentos tenham sido implementados. Com essas características, o aparelho obteve uma nota 3 de 10 na escala de reparabilidade do iFixit, simbolizando que a companhia ainda tem muito a melhorar.


Disponível em tamanhos de 11 e 13 polegadas, o iPad Air M2 traz novidades pontuais, incluindo o processamento, a nova posição da câmera frontal para uso na horizontal e a compatibilidade com o Magic Keyboard e a nova Apple Pencil Pro. Ao lado do "irmão" mais caro, o aparelho começou a ser vendido no Brasil nesta sexta-feira (24), com valores que partem de R$ 6.999 para a versão menor, e de R$ 9.499 para a variante maior.



O novo iPad Pro M4 vem chamando tanto a atenção que o número de vendas do tablet está superando até as estimativas da Apple. Como relatado pelo DigiTimes, o modelo está fazendo tanto sucesso que a Maçã aumentou a quantidade de unidades que espera vender em cerca de um milhão.

Apple quer vender 9 milhões de unidades do iPad Pro M4

De acordo com o portal, a nova meta de remessa da Apple é 9 milhões de unidades do iPad Pro M4. O que é impressionante, visto que o mercado de tablets vem tendo quedas faz anos.


Vale a pena destacar que a Apple chegou a planejar uma remessa de 10 milhões de unidades do tablet, mas reduziu isso para oito milhões antes do lançamento. Agora um novo ajuste indica que o iPad Pro com M4 está sendo um sucesso maior que o esperado.






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