Atriz de ‘Game of Thrones’ revela que temeu perder emprego após aneurismas: ‘Vão achar que não sou capaz’.

Emilia Clarke, 37 anos, relembrou problemas de saúde que enfrentou no auge do sucesso da série.


Emilia Clarke, 37 anos, viveu momentos muito difíceis enquanto estava atuando em “Game of Thrones” (2011-2019), série de sucesso da HBO na qual deu vida à personagem vida a Daenerys Targaryen, em 2011, decisão em que ela sofreu o primeiro aneurisma.


Em recente entrevista para a revista americana Harper’s Bazaar, a atriz contou que sua maior preocupação diante do problema de saúde era ser demitida.


“O primeiro medo que tive foi: ‘Oh meu Deus, vou ser demitida? Vão achar que não sou capaz de completar o trabalho?’ Eu só pensava: ‘Preciso voltar a trabalhar'”, revelou ela. 


A artista pensava que poderia ser vista pelos produtores como indigna de confiança para trabalhar na série simplesmente por haver adoecido.


“Para ser brutalmente honesta, a coisa toda me deixou muito envergonhada. Como se eu estivesse quebrada. Como se os produtores devessem pensar que não haviam contratado uma pessoa confiável”, confessou a atriz.


O susto passou e, atualmente, Emilia reconhece que a situação a ajudou a não se deslumbrar com a fama.


“Se eu não tivesse tido uma hemorragia cerebral, poderia ter me tornado uma idiota, pensando que era a maioral, morando em Hollywood. Estou muito mais consciente do que está acontecendo”, avaliou.


Durante as gravações de “Game of Thrones”, Emilia Clarke teve dois aneurismas. O primeiro, em 2011, causou um AVC (acidente vascular cerebral) e ela foi operada às pressas.


O segundo, descoberto em 2011, somente foi retirado dois anos depois, em 2013, com complicações durante a cirurgia. 


O Ministério da Saúde esclarece que aneurisma é a dilatação anormal de uma artéria. Essa dilatação pode se romper e causar uma hemorragia ou permanecer sem estourar durante toda a vida. Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, como as do cérebro, do coração, do rim ou do abdômen. Os do tipo cerebral e da aorta torácica e abdominal apresentam altas taxas de mortalidade.




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